terça-feira, 18 de julho de 2017

O lixo no Brasil ainda não tem solução definitiva

Cientistas americanos calcularam a quantidade total de plástico já produzida pela humanidade, e afirmam que ela chega a 8,3 bilhões de toneladas. E essa massa impressionante de material foi criada apenas nos últimos 65 anos.
A questão, no entanto, é que itens plásticos, como embalagens, costumam ser usados por curtos períodos de tempo antes de serem descartados.
Mais de 70% da produção total de plástico está em esgotos, que vão principalmente para aterros sanitários - apesar de que a maior parte dela é acumulada nos ambientes abertos, incluindo os oceanos.


O lixo no Brasil está se tornando um desafio assustador, geramos mais de  milhões de toneladas de resíduos sólidos nas cidades Brasileiras, embora muito pouco tenha sido feito para recolher e dar uma destinação adequada a todo esse lixo.
Mesmo diante de tamanha quantidade de rejeitos ainda estamos muito distantes de cumprir à risca as metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
    Foto: Rodolfo Oliveira/AG/PA








Temos uma geração de resíduos si miliar a dos países que estão na mesma faixa que a nossa, mas eles têm uma destinação final muito melhor. Nesse quesito ainda estamos muito atrasados. O lixo é um fenômeno puramente humano, uma vez que na natureza não existe. Tudo no ambiente agrega elementos de renovação e reconstrução do mesmo. Nesse contexto, o lixo pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso.
A questão dos resíduos sólidos afeta em geral todas as atividades, pessoas e espaço convertendo-se em um problema não só pelo o que representa em termos de recursos desperdiçados, mas também pela crescente incapacidade de se encontrar lugares adequados que permita a acomodação correta do lixo do ponto de vista ambiental, uma vez que o lixão está localizado em uma estrutura geológica sedimentar muito recente e como tal facilita a contaminação devido suas características estratigráficas não consolidadas. Os problemas sociais são bem evidentes no local, devido o lixão está localizado próximo a área urbana.
cidade de Marituba Para, sofre com o aterro sanitário que completa um ano de funcionamento e pelo menos dez mil  famílias de sete bairros do município estão sendo atingidas, quem necessita do solo e da água para sobreviver também reclama da Central de Tratamento de Resíduos, como é o caso da agricultora, outro que também está preocupado com a contaminação do solo e dos lençóis freáticos, vistoria no aterro e constatou irregularidades e crimes ambientais.

O tratamento do lixo era pra ser assim





protesto na BR 316 contra o Aterro Sanitário

Solicitado encerramento do Aterro Sanitário em Marituba

Estado e UFPA firmam parceria para monitorar Aterro Sanitário

O Governo do Pará, representado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), anunciou nesta terça-feira (18) o contrato firmado com a Universidade Federal do Pará (UFPA), já publicado no Diário Oficial do Estado, para prestação de serviços de estudo, avaliação e identificação de possíveis áreas contaminadas, geradoras de passivos ambientais, a serem executados no âmbito da Central de Processamento e Tratamento de Resíduos Urbanos, em Marituba, município da Região Metropolitana de Belém.

Fotos: Sodrepara



 Um dos responsáveis pelo estudo, avaliação e proposição técnica de projeto de controle da disposição dos resíduos sólidos será o professor Mário Russo, especialista em Plano Estratégico para Resíduos, que integra a equipe da UFPA. Natural de Portugal, Mário Russo foi vice-presidente da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (Apesb) e coordenador do Grupo de Resíduos da Apesb (Grapesb), tendo sido representante de Portugal na International Solid Waste Association (ISWA), associação do setor dos resíduos, parceira da Organização das Nações Unidas (ONU) na área de resíduos e alterações climáticas.

 A Universidade Federal do Pará fará pesquisas, principalmente de investigação ambiental. O objetivo é verificar se há uma contaminação ou exposição das pessoas à contaminação. Enfim, será feito um monitoramento”, informou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luiz Fernandes Rocha, durante a reunião realizada hoje com representantes de comunidades do entorno do Aterro Sanitário de Marituba.
A intervenção foi feita para que as obras necessárias ao empreendimento fossem realizadas, e para corrigir as inconformidades encontradas pela Semas no funcionamento do Aterro. O trabalho é constante, até que as outras situações identificadas, como o chorume acumulado em lagoas adicionais e o forte odor, sejam resolvidos. Fiscalizações diárias também são realizadas por técnicos da Semas. Todos os relatórios estão disponíveis no site da Secretaria - https://www.semas.pa.gov.br/.

Por Nilson Cortinhas AG/PA



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Lixão de Brasília/ Brasil 2017










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