Os americanos retiraram a farinha da alimentação, e a substituíram pelo pão. Essa, entre outras, foram mudanças alimentares radicais para o homem da Amazônia. Conta a história que eles se rebelaram e chegaram a expulsar alguns americanos, que tiveram que se abrigar em fazendas próximas à cidade. Foi preciso, inclusive, a intervenção de forças policiais para conter a situação. Eles queriam apenas a introdução de produtos regionais na sua alimentação".
Quase 90 anos depois, Fordlândia ainda mantém viva a memória daquela época. Andar pela cidade é como visitar um museu a céu aberto. As ruínas dos grandes galpões de beneficiamento do látex com maquinário original, do antigo hospital, do cemitério e da escola, entre outros prédios requintados, são testemunhas silenciosas da passagem do tempo. E a cada passo dado, é como se mergulhássemos nos velhos livros de história.
Quase 90 anos depois, Fordlândia ainda mantém viva a memória daquela época. Andar pela cidade é como visitar um museu a céu aberto. As ruínas dos grandes galpões (foto) de beneficiamento do látex com maquinário original, do antigo hospital, do cemitério e da escola, entre outros prédios requintados, são testemunhas silenciosas da passagem do tempo. E a cada passo dado, é como se mergulhássemos nos velhos livros de história. FOTO: MÁCIO FERREIRA / AVEIRO - PARÁ
Por entre casas pintadas de verde e branco, igrejas, galpões em ruínas e outras construções, e uma paisagem exuberante às margens do Rio Tapajós, é possível ligar os pontos de uma história iniciada no final dos anos 1920, que colocou o Pará, e a Amazônia, em destaque no cenário internacional. O combustível foi a Hevea brasiliensis, conhecida pelos nativos como seringueira, por meio do projeto de expansão da produção de borracha para alimentar as fábricas de automóveis do empresário norte-americano Henry Ford, considerado um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo à época. FOTO: MÁCIO FERREIRA / AVEIRO - PARÁ
As belas paisagens e curiosidades históricas atraem turistas de todos os lugares do planeta. O biólogo argentino Matias Carnavale, e sua namorada Eliana Morales, são aproveitaram as férias para conhecer um pouco mais sobre a Amazônia, em especial a presença de Ford na região. "É a minha sexta vez no Brasil, e a nossa primeira vez na Amazônia brasileira. O que nos atraiu para Fordlândia foi a singular história do lugar. Ficamos curiosos para saber como uma cidade da América do Norte foi reproduzida no meio da Amazônia, mas a curiosidade maior foi de minha namorada, que sugeriu a visita", comentou o biólogo.
O roteiro de férias no oeste paraense fica completo com a visita a um dos balneários mais importantes do Estado. A cerca de 35 quilômetros de Santarém, pela Rodovia PA-457, está Alter do Chão (foto). O bucolismo da vila onde está uma das praias mais famosas do Pará causa, de imediato, a sensação de bem-estar no visitante. FOTO: SIDNEY OLIVEIRA / ALTER DO CHÃO - PARÁ
Depois de conhecer a história da colonização portuguesa na Amazônia, é hora de procurar diversão nos balneários de Óbidos. Um deles fica perto da cidade, a cerca de apenas nove quilômetros, na Rodovia PA-254, zona rural. O Balneário Curuçambá (foto) é o mais conhecido e também o mais procurado por famílias. FOTO: SIDNEY OLIVEIRA / AG. PARÁ DATA: 22.07.2017 ÓBIDOS - PARÁ
O coreto da praça (foto) que hoje é a Praça Matriz fica em entre ao prédio mais antigo da cidade, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Construída entre 1761 e 1819 em estilo colonial português, a catedral reluzente foi sendo modificada ao longo dos anos pelas inúmeras reformas internas e externas. FOTOS: SIDNEY OLIVEIRA / SANTARÉM
Santarém, hoje o polo da região, e Óbidos, berço dos grandes Inglês de Souza e José Veríssimo, são dois desses redutos, onde a herança portuguesa está presente nas ruas, nas edificações, nos costumes e na religiosidade. O Centro Cultural João Fona (foto). O prédio, construído entre 1853 e 1867, já foi sede da Câmara e Prefeitura Municipal, Fórum de Justiça, Cadeia Pública e Coordenadoria de Cultura. Hoje abriga o Museu de Santarém. FOTO: SIDNEY OLIVEIRA / AG. PARÁ DATA: 28.07.2017 SANTARÉM - PARÁ