quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Aedes aegypt assombrar o Mundo

O nascimento de  bebês com um perímetro cerebral menor do que o normal acendeu um alerta vermelho na saúde pública Mundo.
O aumento, considerado pelo Ministério da Saúde como “inusitado”, de casos de microcefalia ainda não tem um motivo oficial, mas a principal suspeita é que ele tenha relação com o contágio das mães pelo zika vírus, transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o que coloca em foco a dificuldade do países em combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada. O bebê, quando nasce, apresenta um perímetro cefálico menor do que os 33 centímetros considerados normais,trazer risco de morte, a condição pode ter sequelas graves para os bebês que sobrevivem
    Foto: Sodrepara e Divugação

Larvas (amarelas) e pupas (marrons) de Aedes aegypti, cultivadas em Laboratório


combate ao Aedes aegypt

A incidência de dengue em todo o mundo tem aumentado nas últimas décadas. Hoje, a doença ocorre em mais de 100 países. O Aedes aegypti, vetor da dengue, é uma espécie de mosquito hematófago originário da África. Acredita-se que tenha aportado no continente americano junto com os navios negreiros na época da colonização (século XVI). Já o vírus da dengue é proveniente da Ásia e só chegou depois à América.


Uma pandemia de dengue clássica tomou o sudeste asiático depois da Segunda Guerra Mundial. Já os primeiros casos de dengue hemorrágica de que se tem notícia aconteceram na década de 1950, nas Filipinas e na Tailândia. A síndrome do choque, por sua vez, teve seu primeiro registro epidêmico na Tailândia, em 1958.

Aedes (Stegomyia) aegypti (aēdēs do grego "odioso" e ægypti do latim "do Egipto") é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado é uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer.

O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio.


Além do reforço do Exército, a Sespa conta com a colaboração da Marinha, Aeronáutica e da Defesa Civil. O  Departamento de Controle  que ao longo do ano trabalha em conjunto com as prefeituras para conter a proliferação do mosquito. “Este é mais um reforço que ajudará na luta contra o Aedes aegypti. A participação das Forças Armadas tem sido primordial nesse processo, uma vez que nos dará subsídio para atingirmos o maior número de pessoas para a prevenção".

As fêmeas, para realizar hematofagia, podem percorrer até 2 500 m é considerado vector de doenças graves, como dengue, febre amarela, febre zika e chicungunha, o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública.

Ovos do Aedes aegypti podem ficar até um ano em recipientes. Mas, ao entrar em contato com a água bastam dez minutos para larvas começarem a nascer
2006
Prof. Frank Hadley Collins, Dir., Cntr. for Global Health and Infectious Diseases, Univ. of Notre Dame

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