O Marajó, no extremo norte do Pará, é um local naturalmente superlativo. A maior ilha fluviomarinho do mundo também abriga o maior rebanho de búfalos do país. Essenciais para os 16 municípios da região, estes animais são fonte de diversas atividades econômicas.
Foto: Sodrepara
Os primeiros búfalos chegaram à Ilha de Marajó em 1870, vindos da Guiana, com refugiados políticos e foram trocados com os nativos locais por bovinos. Hoje, o Marajó possui a maior criação bubalino do Brasil.
Em decorrência da multiplicação dos rebanhos e considerável aumento da população,
desenvolveu-se a exploração e comercialização do leite, permitindo igualmente a
formação da Indústria de laticínios com base no leite de Búfalas, de alta qualidade, para
atendimento do mercado paulista e até com exportação desses produtos.
Em 1971, o ponto de vista ao adotar o termo Mediterrâneo para os nossos Búfalos a seus semelhantes existentes na Amazônia, onde eram chamados de “Pretos”. Os búfalos são uma das bases da economia marajoara, a começar pela culinária. Toda a carne, leite e derivados vêm deles. Os animais também são utilizados para trabalhos de tração, em fazendas, pois são muito fortes, podendo chegar a mais de 1 tonelada.
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