É empregado na fabricação de sabão e vela, para proteção de folhas de flandres e chapas de aço, fabricação de graxas e lubrificantes e artigos vulcanizados. O processo de extração do azeite pode ser artesanal ou não e pode levar horas, já que o fruto de cor marrom ou castanha escura é firme. Muitas organizações ecologistas internacionais vêm criticando o uso deste óleo, alegando que a sua produção é responsável por desmatamento, e recomendando a sua substituição por outros óleos.
O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5 000 anos, foi introduzido na América a partir do século XVI, coincidindo com o início dos tráfico de escravos para o Brasil. O estudioso Edison Carneiro, em "Ladinos e Criolos: estudos sobre o negro no Brasil", de 1964, nos informa que: "Os traficantes de escravos acrescentaram o dendezeiro à paisagem natural do Brasil sem maiores dificuldades. Era natural que o plantassem primeiro na Bahia, então o grande centro do comércio de negros".
Fotos: Sodrepara
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Moamba de galinha, tradicional prato de Angola que é feito com azeite de dendê
foto: Rui Gabriel Correia
Foto: Elingunnur vatapá
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