terça-feira, 26 de maio de 2015

Marajó durante o Ver-o-Peso da Cozinha Paraense

Produto de qualidade para um público mais exigente é o que está em exposição na Feira do Produtor, que faz parte da programação do maior evento gastronômico da Amazônia, o Ver-o-Peso da Cozinha Paraense. Montada no terceiro piso do shopping Boulevard, a feira divulga a produção artesanal especialmente do Marajó, tema do festival deste ano 2015
Contato para exportação: sodrepara@gmail.com

Fotos: Sodrepara

 O queijo do Marajó, o primeiro com selo de produto artesanal paraense, é um dos mais procurados, com direito a degustação para comprovar sabor, textura e qualidade. Os licores de frutas regionais são os mais degustados, mas os campeões de venda são o licor e a cachaça de jambu, que faz os lábios tremerem. São receitas de família que atravessam gerações, como manda a tradição marajoara.


 Para temperar carnes, a sugestão da chef Tânia Martins são a pasta de tucupi preto, a geleia de pimenta e o azeite com aroma de pimenta de cheiro. Na salada vai o palmito de açaí e na sobremesa chocolate e brigadeiro de colher vindos da ilha do Combu. A produtora Larissa Martins apresenta a carne de búfalo, que tem 40% menos colesterol e 55% menos caloria do que a bovina. O produto já vem limpo e embalado a vácuo.


A carne de búfalo
A principal diferença entre a carne de búfalo e as outras carnes é o benefício à saúde. A carne de búfalo apresenta maior acúmulo de gordura nas paredes toráxicas e na cavidade abdominal. Porém, apresenta um menor acúmulo entre os grupos musculares e   ainda mais reduzido dentro dos músculos, o que resulta em uma carne menos gordurosa, e, assim, mais saudável.
A carne de búfalo apresenta maior taxa de carne magra, maior taxa de proteína e maior pigmentação, além de ser menos úmida do que a carne bovina. Entre os dois tipos de carne, não há diferença significativa de maciez e suculência, além de serem dificilmente diferenciadas em relação ao sabor.
Observe os valores nutricionais da carne de búfalo comparados aos valores da carne bovina:
40% menos de Colesterol
12 vezes menos de Gordura
55% menos de Calorias
11% a mais de Proteínas
10% a mais de Minerais
Monosaturados, total, g 0,53 9,06
Polisaturados, total, g 0,36 0,77
Colesterol, mg 61,00 90,00


  licor e a cachaça de jambu





 o secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes, que visitou a feira na noite desta segunda-feira, 25, é resultado de um trabalho que começou com a legislação que há cinco anos regula o comércio da produção artesanal paraense.
    o licor
Para os produtores a feira é importante oportunidade para divulgar a produção, que vem ganhando qualidade e competitividade no mercado. O analista de agronegócio do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Péricles Carvalho, informou que até o final deste ano o pedido de Indicação Geográfica (IG) do queijo do Marajó já estará sob análise do Instituto Nacional de Propriedade Industrial. “Para isso, os queijeiros marajoaras estão se capacitando para a gestão do selo de IG”, concluiu Péricles Carvalho.

Leni Sampaio
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca

sexta-feira, 22 de maio de 2015

SOS Planeta Água

SOS Planeta Água!!!!
A água é um de nossos recursos mais preciosos.
A baía do Guajará é uma baía que banha diversas cidades do estado brasileiro do Pará, inclusive sua capital, Belém. Foi formada pelo encontro da foz do rio Guamá com a foz do rio Acará, água é vida,vamos preservá-la!!
Foto: Sodrepara















quarta-feira, 13 de maio de 2015

Azeite de dendê

O azeite de dendê, azeite de dendém ou óleo de palma é um óleo popular nas culinárias brasileira e angolana e, também, no candomblé. É o mais consumido no mundo, seguido pelos de soja e canola. É produzido a partir do fruto da palmeira conhecida como Dendezeiro (Elaeis guineensis). Indispensável na cozinha afro-brasileira, é utilizado em pratos como caruru, vatapá, acarajé, bobó de camarão, abará, entre outros. Em Angola, é usado, por exemplo, na preparação da moamba de galinha. Além do uso culinário, o azeite de dendê pode também substituir o óleo diesel, embora seja muito mais caro, sendo ainda rico em vitamina A.



 É empregado na fabricação de sabão e vela, para proteção de folhas de flandres e chapas de aço, fabricação de graxas e lubrificantes e artigos vulcanizados. O processo de extração do azeite pode ser artesanal ou não e pode levar horas, já que o fruto de cor marrom ou castanha escura é firme. Muitas organizações ecologistas internacionais vêm criticando o uso deste óleo, alegando que a sua produção é responsável por desmatamento, e recomendando a sua substituição por outros óleos.






 O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5 000 anos, foi introduzido na América a partir do século XVI, coincidindo com o início dos tráfico de escravos para o Brasil. O estudioso Edison Carneiro, em "Ladinos e Criolos: estudos sobre o negro no Brasil", de 1964, nos informa que: "Os traficantes de escravos acrescentaram o dendezeiro à paisagem natural do Brasil sem maiores dificuldades. Era natural que o plantassem primeiro na Bahia, então o grande centro do comércio de negros".
Fotos: Sodrepara




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 Moamba de galinha, tradicional prato de Angola que é feito com azeite de dendê
 foto: Rui Gabriel Correia
    Foto: Elingunnur vatapá

“Caminhada pelo Clima em Defesa da Terra – Rumo à COP 30”

Povos Indígenas: caminhada em defesa da terra faz chamamento à sociedade civil em Belém. Fotos: Sodrepara / Brasil   PARA TERRITORIO INDIGEN...