quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Orientação Sexual (Clos)

Travestis e Transexuais recebem orientações sobre direitos e deveres

A Coordenação de Livre Orientação Sexual (Clos) da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) promoveu, em parceira com policiais civis da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), uma ronda compartilhada com representantes de movimentos sociais e órgãos de segurança pública, com o objetivo de informar travestis e transexuais que trabalham como profissionais do sexo, sobre seus diretos e deveres perante a sociedade. Denominada “Ponto de Paz”, a campanha foi realizada pela primeira vez nesta terça-feira, 29, dia da Visibilidade Trans, e consiste em uma ronda por pontos de prostituição. Na ocasião foram entregues cartilhas informativas e repassadas informações sobre como o grupo deve agir em casos de homofobia.
fotos:  Carlos Sodré






A delegada Simone Machado, diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis, explica que o momento serve para aproximar travestis e transexuais dos serviços da Sejudh, Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) assim como das Polícias Militar e Civil. “Esse momento serve para que elas se sintam recebidas pelos atendimentos fornecidos pelas secretarias, para que a gente consiga aproximar o grupo LGBT dos serviços comuns a todo cidadão. O que nós queremos é resguardar o direito à cidadania, pois muitas delas sofrem crimes de injúria, calúnia e até lesão corporal, porém não sabem como denunciar” ressalta.
A coordenadora de Livre Orientação Sexual da Sejdh, Bruna Lorrane, ressalta que o trabalho fez parte do programa “Oportuniza Pará”, que consiste em um conjunto de ações do Governo do Estado, diretamente ligadas ao Plano Estadual de Diretos Humanos LGBT, visando o enfrentamento à homofobia. “A ação visa uma cultura de paz, através da promoção de conhecimento, de modo a estabelecer o contato imediato dos órgãos da esfera pública com os profissionais do sexo, travestis e transexuais. A Sejudh sempre recebeu essas demandas, tanto da comunidade LGBT como da própria polícia, para saber como agir uns com os outros” assevera Bruna Lorrane, ressaltando que o grupo acredita que o enfrentamento à homofobia também se faz por meio da prevenção.


Participaram da ação Policiais Civis e Militares, representantes do Grupo de Resistência de Travestis e Transexuais da Amazônia (Gretta), movimentos sociais e psicólogos e assistentes sociais do Centro de Referência em Direitos Humanos da Sejudh.

fotos desiree giusti
                                          Delegada é Christiane Lobato





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SOS FARINHA



O Pará,está mudando de hábito e deixando para trás, além da roça, as próprias cultura e tradição.  O impacto na cadeia produtiva local acaba alterando fatores econômicos, A farinha de mandioca, por exemplo, teve seu preço reajustado em 90% no ano passado, de acordo com os levantamentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), motivado, principalmente, pela  redução no cultivo da maniva, vegetal que dá origem à mandioca, a produção em pequenas propriedades de terra.
Dos mais de 10 mil agricultores devidamente registrados no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bragança (STRB) em 2000, apenas 5,5 mil continuam atuando com produção de hortifrutigranjeiros nos arredores da cidade, que fica no nordeste paraense, o preço da farinha praticado há dois anos era inviável, por isso, grande parte dos cultivadores abandonou a prática. "Em 2010, a saca de 60 quilos custava R$ 35. Tirando o custo de produção e transporte, o agricultor, acabava tendo prejuízos, ou seja, não compensava plantar",  com isso,  muitos trabalhadores rurais mudaram o cultivo, passando a produzir arroz e milho. "Também não deu certo, e não sabem exatamente por quê. Talvez o solo não tenha ajudado".
Além do baixo preço praticado no passado, tem outras justificativas para a desistência do agricultor e, consequentemente, para o alto preço da farinha. Uma delas é a falta de apoio dos órgãos de assistência técnica da prefeitura local e do governo do Estado, principalmente para combater, "mal da terra". "Precisamos de uma maniva mais resistente, quando o mal da terra toma conta do solo, perdemos, muitas vezes, hectares inteiros de produção",  que esse fator continua desmotivando os produtores.  também que, em virtude do cultivo da palma de óleo dar mais resultados, devido à produção ter clientela certa - a Vale Biopalma -, parte dos agricultores venderam suas terras em Bragança para tentar a sorte na região do Baixo Tocantins.

MADIOCA
RAIZ  MANIVA

O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio. Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até a Mesoamérica (Guatemala, México). Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor

Maniçoba


                                           maniva muida








Tapioca






GOMA






                                          FARINHA






TUCUPI
TACACA




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PORTAL 24 HORAS



Alguns reféns escapam de militantes na Argélia, dizem autoridades e imprensa
Informações conflitantes indicam que entre 15 e 20 estrangeiros e entre 30 e 40 argelinos fugiram de campo de gás natural onde estavam presos desde quarta-feira

iG São Paulo | 17/01/2013 10:42:23 - Atualizada às 17/01/2013 10:50:53





PORTAL 24 HORAS

News Element




quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Invasão na Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) na Rodovia Arthur Bernardes


A direção da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) nesta terça-feira (15) para conter mais uma invasão ao terreno onde está instalada a Estação de Tratamento de Esgoto do Una (ETE Una), na Rodovia Arthur Bernardes, em Belém.
Segundo a Cosanpa, no local funcionam as áreas administrativa e operacional da Estação de Tratamento. Com 34.188.72 m², a área é legalizada, e possui vigilância diurna e noturna.
Ainda de acordo com a empresa, o local integra o cronograma de revitalização das áreas da empresa. Mas, apesar da vigilância constante, a área vem sendo alvo de tentativas de invasão.
















“Caminhada pelo Clima em Defesa da Terra – Rumo à COP 30”

Povos Indígenas: caminhada em defesa da terra faz chamamento à sociedade civil em Belém. Fotos: Sodrepara / Brasil   PARA TERRITORIO INDIGEN...