Na foto: Delegado-geral Rilmar Firmino
As equipes, que contam com a colaboração do Ministério Público Estadual, estão espalhadas em diversos pontos da capital e do interior, cumprindo mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas e temporárias. Dezenove pessoas envolvidas com jogo de bicho foram presas até agora.
Por volta das 6 horas, um dos primeiros alvos da polícia foi a sede administrativa e finaceira da banca de bicho Parazão, uma das mais ativas no Pará, que funcionava em uma casa de três andares localizada na rua Cipriano Santos, no bairro de Canudos. Lá, os policais recolheram diversos tipos de documentos. Um deles, inclusive, revelava que a arrecadação diária do grupo girava e torno de R$ 1 milhão. “Com o pagamento dos prêmios, o lucro líquido deles ficava entre R$ 100 a R$ 200 mil por dia”, informou o promotor Milton Menezes, que acompanhava o caso.
Na foto: O promotor Milton Nenezes
delegado Ricardo Caçapietra
Também foram apreendidas quantias em dinheiro, máquinas de jogos e diversos documentos. Somente em um dos pontos vasculhados pelos policiais na capital paraense foram encontrados R$ 180 mil. O resultado da operação está sendo apresentado pelo delegado geral Rillmar Firmino, em entrevista coletiva, na sede da Delegacia Geral, em Belém.
Na foto: O delegado Eduardo Paisani
Na foto: Dinheiro apreendido
Na foto: Dinheiro apreendido
Na foto: Dinheiro apreendido
Na foto: O delegado Marcos Mileo
Segundo o delegado Rilmar Firmino, os bicheiros do Pará, assim como acontece na Bahia e no Rio de Janeiro, usufruiam de um sofisticado sistema, que além das apostas, permitia a venda de recargas de celular. “Essa tecnologia das máquinas é fornecida por empresas baianas, que possibilitam a aposta e a venda”, detalha.
Algumas das empresas investigadas teriam ligação com o modus operandi do bicheiro Carlinhos Cachoeira e também foram alvo da operação “Dedo de Deus”, conduzida pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2011 e da operação “Aposta”, conduzida pela Polícia Federal no ano de 2007. A operação também acontece nos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia, com apoio das Secretarias de Segurança Públicas dos dois Estados. Na Bahia duas pessoas já foram presas.
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