segunda-feira, 23 de março de 2015

Surf na Pororoca, em São Domingos do Capim/Pa/Brasil

São Domingos do Capim é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à região nordeste do estado, com uma área de aproximadamente 1.677,249 km², localiza-se na Região Norte do Brasil, distante 2 016 quilômetros de Brasília.


Fundada em 1758 por Francisco Xavier de Mendonça Furtado (irmão do Marquês de Pombal) o pequeno povoado que em seus primórdios se chamava de São Domingos da Boa Vista, teve sua origem com as primeiras incursões portuguesas nos rios Guamá, Capim e Guajará.

O nome São Domingos é uma homenagem ao fundador da ordem dominicana Domingos de Gusmão, pois antes de sua fundação haviam uma freguesia de padres missionário dominicanos realizando o trabalho de catequese com os nativos.

Em 19 de agosto de 1932, com o Decreto Estadual nº 720, a denominação do município foi alterada, passando a se chamar São Domingos do Capim, em homenagem ao Santo Padroeiro e ao rio Capim.
O município de São Domingos do capim já foi tão grande que abrigava em seu território os municípios: Bujaru (1943); Paragominas (1965); Rondon do Pará (1982); Ipixuna do Pará(1991); Aurora do Pará (1991).

O desmembramento se deu pelo desenvolvimento econômico dessas regiões, até mais do que a própria sede, o que levou os mesmos a lutarem por sua independência política.
Religião
A cidade tem como Santo Padroeiro São Domingos de Gusmão, mas grande parte da população Campimense é formado por cristãos protestantes.

A pororoca deste sábado, 21.03.2015 em São Domingos do Capim, ganhou força e altura suficiente para a primeira tentativa do estabelecimento de um recorde mundial no Surf na Pororoca. Não foi desta vez que os atletas participantes conseguiram o maior número de pessoas surfando na mesma onda, mas ajudou a dar experiência aos mais novatos.
FOTOS: SIDNEY OLIVEIRA / AG. PARÁ











 De longe se via uma linha branca no rio Capim, era a pororoca noturna. Ela apareceu alta e forte e mesmo debaixo de chuva e de um céu escuro, eles voltaram para a água. Sete surfistas profissionais surfaram a pororoca às 1h50 da madrugada.

FOTOS: SIDNEY OLIVEIRA / AG. PARÁ



Lendas sobre a pororoca 
Um dos moradores mais antigos de São Domingos do Capim, Pedro Corrêa Sodré, de 81 anos, conta a lenda que mais se reproduz na cidade, desde quando ele era pequeno. “Há muitos anos, antes mesmo do descobrimento do Brasil, onde hoje é São Domingos do Capim, existia uma tribo indígena. Nessa tribo havia um bravo cacique, o Pirajuara, que quer dizer onça-pintada. Ele adorava o rio e teve uma filha, que teve sua influência e também era apaixonada pelas águas. Numa noite de lua cheia, quando a indiazinha apreciava o luar no rio, de repente, um homem vestido de branco surge de dentro d’água e a seduz. Era o boto”, relata o senhor, que passa os dias na porta de casa, olhando para o Rio Capim.

“A índia e o homem de branco se apaixonaram”, continua Pedro, “e então começaram a namorar. Até que a índia ficou grávida, e para a sua surpresa, ao invés de parir crianças, pariu três botinhos (os “três pretinhos”). Muito triste por não ter como criar os filhos botos, a índia os entregou para o rio, onde cresceram e se criaram. Alguns anos depois, quando eles já estavam grande, resolveram voltar para visitar a mãe. Com tamanha alegria, eles nadavam, levando tudo o que estava pela frente com a força que exerciam na água, formando ondas gigantes. Desde então, sempre os botos, filhos da índia, visitam este local, onde estava a tribo, nos trazendo o fenômeno da pororoca”, conclui, com tom de mistério, o já aposentando Pedro.
Foto: Divulgação


quarta-feira, 4 de março de 2015

Povos Indígenas ILHA DO BANANAL

A Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo, com cerca de vinte mil quilômetros quadrados de extensão (1.916.225 hectares), cercada pelos rios Araguaia e Javaés. É considerada como uma Reserva da Biosfera pela UNESCO desde 1993, sendo também uma das Zonas Húmidas de Importância Internacional, classificadas pela Convenção de Ramsar. A Ilha do Bananal fica localizada no estado brasileiro do Tocantins, estando subdividida entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium. A ilha faz parte da divisa do Tocantins com os estados do Mato Grosso (no Rio Araguaia) e de Goiás (na porção sul do Rio Javaés). Na foz do Rio Javaés, localizada no extremo norte da ilha, está localizada a tríplice divisa entre os estados do Tocantins, do Mato Grosso e do Pará. 



A ilha está situada entre as latitudes 9°44'S e 12°49'S e entre as longitudes 49°52'O e 50°44'O. A Ilha do Bananal é composta pela Terra Indígena Parque do Araguaia, que abrange toda a porção sul e boa parte da porção oeste da ilha até a latitude da cidade de Santa Terezinha (MT); pelo Parque Nacional do Araguaia, que abrange as porções norte e nordeste da ilha; pela Terra Indígena Inãwébohona, que se sobrepõe ao Parque Nacional do Araguaia, estando localizada na porção nordeste da ilha; e pela Terra Indígena Utaria Wyhyna/Iròdu Iràna, que também se sobrepõe ao Parque Nacional do Araguaia e está localizada na porção norte da ilha.



Deste modo, toda a Ilha do Bananal é considerada pela constituição federal como terra da união, sendo o maior complexo de reservas existente no estado do Tocantins. Os povos indígenas que vivem na Ilha do Bananal, são: os Carajás, os Javaés, os Tapirapés, os Tuxás e os Avá-Canoeiros (mais conhecidos na região pelo apelido de Cara-Preta). As estradas que dão acesso ao interior da Ilha do Bananal são a rodovia BR-242 (mais conhecida neste trecho como Transbananal), a Transaraguaia (extensão não-oficial da TO-255), além de uma estrada sem nome que liga a Aldeia Santa Isabel do Morro ao extremo sul da ilha, margeando o Rio Araguaia e o Rio Caracol.




Repórter Record 1/2
tokadokoelho 


“Caminhada pelo Clima em Defesa da Terra – Rumo à COP 30”

Povos Indígenas: caminhada em defesa da terra faz chamamento à sociedade civil em Belém. Fotos: Sodrepara / Brasil   PARA TERRITORIO INDIGEN...